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Tiradentes apresenta uma peculiaridade em relação às demais cidades fundadas no período colonial: as edificações que abrigavam as funções de câmara e cadeia foram construídas separadas, contrariando as normas administrativas que regiam a criação das vilas.
A proximidade com a Matriz de Santo Antônio indica que política e religião ocupavam posição de destaque no cotidiano da cidade. A Casa de Câmara e Cadeia representou, no Brasil colonial, a sede da administração e da justiça. Sua importância é avaliada pelo registro das ordens reais que em primeiro lugar eram determinadas nas casas de Câmara. À Câmara cabia o atendimento dos serviços camarários, administrativos e judiciais.
Sobre a edificação, deduz-se que ela tenha sido erguida justamente para servir às funções da Casa de Câmara da Vila, próximo ao ano de 1718, quando a cidade é elevada de Arraial a Vila de São José del Rei, obtendo, assim, seu direito a constituir sua Câmara Municipal. A varanda que se abre para a rua é, provavelmente, um acréscimo executado no século XIX, por suas características construtivas e de acabamento. O brasão em tarja Rococó no centro da cimalha recebeu sucessivas gravações: as armas de Portugal, as do Império e, mais tarde, as da República.
Entre 1825 e 1840, a cadeia da cidade sofreu um incêndio e uma prisão improvisada foi instalada no porão da Câmara Municipal. Dica: o visitante atento poderá visualizar um pouco da estrutura dessa prisão quando descer a Rua da Câmara e avistar o porão com as pesadas e robustas estruturas de ferro utilizadas para deter os presos.
Entre 1890 e 1938, o casarão funcionou como Fórum da cidade.
Em 1970, o Governo do Estado de Minas Gerais faz a doação da antiga Casa da Câmara e Fórum para a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, através da Lei n° 5.535. Para ali se transfere em seguida, provisoriamente, o Seminário São Tiago, administrado pelo Bispado de São João del-Rei.
Em agosto de 1985, foi celebrado o termo de comodato entre a Fundação e a Câmara Municipal de Tiradentes, onde a primeira cedeu parte do imóvel para o desempenho das atividades dos vereadores da cidade, reintegrando o prédio às suas funções tradicionais.
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