



O local com abundância de águas aos pés da Serra de São José era um ponto estratégico para pouso e descanso dos viajantes e tropeiros.Não se sabe exatamente quando foi descoberta a fonte termal, mas já em 1860 oviajantenaturalistainglês Richard Burton citava no seu livro “Viagem do Rio de Janeiro a Mina do Morro Velho”, a existência de termas famosas:“por trás daquele Serra se encontram as termas de São José”.
De acordo com o Instituto Histórico e Geográfico de São João del Rei, as principais menções ao local surgiram no decorrer do século XIX, em documentos escritos que davam a denominação de “Caldas de São José”, em decorrência da serra do mesmo nome que ali existe.
No início do século XX passa a se chamar "Estância Balneária Araújo Penna”, pois o Dr. Antônio Gonçalves de Araújo Penna, um conceituado médico e homeopata, usava suas águas e identificou curas na própria família. Em agradecimento juntamente com sua esposa, Joanna Theolinda Meira Araújo Penna, edificou a capela de Nossa Senhora da Saúde. Receitava seus remédios homeopáticos e naturais a comunidade local e usava sempre as águas do balneário, que se mostrava tão terapêuticas.
Porém, a denominação que mais se popularizou e identifica o Balneário até hoje é “Águas Santas”A razão do nome é explicada por alguns estudiosos com tradição oral que mostra um escravo cortando madeira a mando de seu senhor e depois portando feridas nos pés, daí tendo contato por alguns dias com a água, sarando do mal que o afligia, nasce assim o topônimo “AGUAS SANTAS” de Tiradentes.
Em 1910, foi inaugurado o ramal ferroviário, de 10 quilômetros denominado Linha Nova, que ligava São João Del Rei às Águas Santas. Para tristeza de muitos, em 1966 o trecho foi desativado e as estações ferroviárias de Águas Santas e de César de Pina – a mais próxima, foram fechadas. A Estação das Águas Santas foi demolida e no local existe hoje o lago de balneário e a de César de Pina é hoje tombada.
Em 1967 a Hidrominas ganhou a concessão para extração das águas e administração do balneário. Foram demolidas as várias casas localizadas próximas ao balneário restando hoje somente uma que era usada como escritório da empresa. As antigas piscinas de pedra e as duchas também foram demolidas e no local foram construídas algumas das instalações atuais.
Desde remotos tempos são conhecidas as fontes termas de Águas Santas e a principal características delas é sua temperatura ligeiramente superior a ambiente com média de 27,5 C.
As águas do Balneário são radioativas e termais com temperatura estável, indicadas no tratamento de doenças renais, pele e calmante quando tomada em duchas ou banhos de imersão.
A fonte de Águas Santas, tem a maior vazão de água mineral conhecida no Estado de Minas Gerais,1.318.680 Litros/dia,conforme estudos desenvolvidos pelo INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais e METAMIG – Metais de Minas Gerais S.A.
Temperatura: 27,7ºC
Aspecto: Cristalina
Odor: Inodora
PH “In Natura”: 6,80
Condutividade elétrica: 61,32 M Ohms/cm3
*INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais e METAMIG – Metais de Minas Gerais S.A.
Cálcio (Ca 2+): 2,40
Magnésio (Mg 2+): 8,31
Cloretos (Cl -): 1,00
Sulfatos (SO 2-/4): 0,75
Nitrogênio Nítrico: 0,00
Ferro (Fe): 0,13
Sódio (Na +): 1,00
Potássio (K +): 0,02
Lítio (Li): 0,01
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Segunda à Domingo
08 às 18h
Entrada: R$20,00 (12 a 59 anos)
Meia-Entrada: 5 a 11 Anos, 60 a 79 Anos ou Estudantes
R. Joaquim Eliziário Dias, 320 - Parque das Abelhas, Tiradentes - MG, 36325-000, Brasil
Email: villaalferes@villaalferes.com.br Reservas: (32) 3355 1752 - Whatsapp: (32) 98887 4406